Incrível como é fácil se decepcionar com alguém. Meu fim de semana começou bem e acabou bem mal.
Sei lá talvez a vida esteja mesmo me dando sinais. Talvez eu é que seja a teimosa e precise de muitos chacoalhões até ver as coisas com mais clareza. Ou ainda talvez eu seja é uma das poucas pessoas normais nesse mundo que só precisam de coisas igualmente normais para ter uma vida feliz. Não pode ser tão complicado assim. Que merda que é amar alguém. Eu juro que só queria entender, mas não existe explicação.
Me sinto uma trouxa. Uma imbecil, enganada, decepcionada, palhaça. Não sei se choro não sei se dou risada. As lágrimas ainda devem me acompanhar por um bom tempo. Mas um dia elas vão secar. Para falar a verdade estou dormente. Meu coração está dormente, entorpecido. É como se não sentisse quase nada. Acho que posso estar me deixando assim de propósito, sei lá. Acho que não quero é sofrer, não quero que doa de novo. Ou talvez é um jeito do meu coração dizer para minha cabeça que já estava preparado para isso, que já sabia que isso iria acontecer.
Bom, estou procurando não pensar muito nisso não. Se é melhor ou pior eu não sei. Mas agora não quero sentir nada, nada mesmo.
Ontem à noite vi os seriados da semana e o mais engraçado (ou o menos) é que falou muito sobre relacionamentos, sobre casais. Coincidência? Sei lá, só sei que teve um trecho de Desperate Housewives que fez muito sentido para mim:
"Illness can take on many forms. Those of the body are easy to treat. Much more difficult are the hidden maladies that fester in our hearts. The secret addictions that consume our souls. And the diseases we deny which affect our judgment. To survive we need to find that special someone who can heal us. But we can never predict who have the cure for what ails us. Or when they'll show up."
É, acho que eu não fui a cura.
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